quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Gênio da Lâmpada Azul

                                           O gênio da lâmpada azul

Era uma vez um gênio solitário e sua lâmpada mágica.
Certo dia, uma menina chamada Julia passeava próximo à casa do gênio e como achou que não havia ninguém, resolveu entrar.
Cansada, pegou a sua garrafinha e tomou a água fresquinha e com fome, comeu o seu lanchinho. Depois disso, dormiu.

Ao acordar, Julia levou um susto! À sua frente estava sentado ninguém mais do que o gênio da lâmpada azul. Só que ele era bem diferente do que ela imaginava: era baixinho e fraquinho.

- O que você está fazendo aqui? Perguntou Julia, assustada.
- Ué, eu moro aqui. – respondeu o gênio.
- Oh! Desculpe-me por ter invadido a sua casa; eu pensei que não havia ninguém morando aqui. Eu já vou indo embora, mas antes, gostaria de saber se eu posso fazer os meus três pedidos.

- Receio que não. – disse o gênio, muito triste.
- Por quê? – perguntou Julia, inconformada.
- Porque eu estou muito fraco e não tenho forças nem para esfregar a lâmpada.

- Você está doente, senhor gênio?
- Não é bem isso, Julia. Acontece que eu sou celíaco e por isso eu não posso comer nada que tenha glúten, mas outro dia eu não resisti e comi um brigadeiro de um amigo sem perguntar se tinha glúten e depois passei mal. Eu também comi uma batata frita e só depois é que eu sou soube que ela foi frita junto com outras coisas que tinham glúten. Isto afeta a minha saúde e eu fui perdendo o meu poder e ficando pequeno...
Se eu pudesse, eu pediria para a lâmpada me deixar mais forte e me ensinar a fazer coisas sem glúten, mas eu não posso fazer um pedido para mim mesmo, pois a lâmpada mágica só funciona para outras pessoas.

A menina pensou, pensou e resolveu surpreender o gênio.
- Senhor gênio, disse ela se levantando – faça três pedidos que eu realizarei.
E mais do que rápido o gênio respondeu:

- Eu quero arroz, feijão, bife e batata frita.
- E o que mais?
- Biscoitos crocantes sem glúten e sem lactose.
- Sim, e o que mais?
- Huummm... Já sei: um bolo bem gostoso sem glúten, sem leite e sem ovos. – disse o gênio salivando.

Após fazer o pedido, o gênio abaixou a cabeça, demonstrando um profundo sinal de tristeza, pois acreditava que os seus pedidos não seriam atendidos.

Julia, super empolgada, puxou o gênio para a cozinha. Chegando lá, foi logo colocando o avental novinho, o qual o gênio ainda nem havia usado e se pôs a trabalhar.
Abriu as portas dos armários e encantada, exclamou: 
- Nossa! Quanta coisa legal! Farinha de arroz, polvilho doce, leite de amêndoas, confetes coloridos e barra de chocolate sem glúten e sem leite. Vou fazer muitas coisas gostosas com esses ingredientes!
E assim foi.

- Presta atenção aqui, gênio, e vai aprendendo comigo.
A menina parecia um gênio na cozinha!

Assou os biscoitos, fez a comida e preparou um lindo e macio bolo. Tudo sem glúten, sem leite e sem ovos.

Ao terminar, Julia arrumou a mesa e colocou todas aquelas delícias!
O gênio comeu, comeu e comeu muito, saciando toda a sua fome e matando a sua vontade! Cansado, o gênio adormeceu.

Ao acordar, ele tinha voltado ao seu tamanho normal.
- Nossa! Agora sim você parece um gênio de verdade! – disse Julia, admirando como o seu novo amigo estava grande.
- Sim, e tudo isso graças a você, Julia. Agora, pode fazer seus três pedidos, disse o gênio, pegando a lâmpada.
A menina pensou e disse:

- O meu primeiro pedido é que nunca falte produtos sem glúten na casa das crianças. 
- O segundo é que todos os pais saibam fazer pratos gostosos e sem glúten para os seus filhos.
E o terceiro pedido? – perguntou o gênio, ansioso.
- Bem, o terceiro é que todas as pessoas possam conhecer um gênio tão legal como você!
E esfregando a lâmpada, logo o seu desejo foi atendido.

Feliz, Julia se despediu do gênio, alegre por saber que sempre que precisasse parar em sua casa, ela poderia encontrar alimentos gostosos para comer sem ter medo de sentir dor de barriga, pois ela também era celíaca e na casa do gênio não havia nenhum produto com glúten e ela não correria o risco de sofrer contaminação cruzada.

Já o gênio, ao ver a menina ir embora, ficou pensando que a verdadeira mágica não era aquela que a lâmpada era capaz de fazer e sim, o que levamos dentro do nosso coração, pois sem a bondade de Julia, ele não teria se alimentado e não teria forças para realizar os desejos de tantas as pessoas.

Autora: Erivane de Alencar Moreno


Mais uma história infantil criada com amor para o seu filho.
Após ler a história, você poderá discutir sobre o assunto, explicar o que é contaminação cruzada, falar sobre alergias alimentares e ter um longo e saudável diálogo.
Uma ideia bacana é imprimir e dar para a professora da criança ler para todos os amiguinhos em sala de aula..

Espero que gostem. Boa leitura!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Hambúrguer

Esse é o lanche clássico!
Costumo usar hambúrguer da Sadia que não contém glúten e maionese Hellmann's.
Tenho várias receitas de pão que podemos fazer no formato de pão para hambúrguer.
Esse em especial, eu fiz com a receita da Sandra Pereira. Para saber a receita desse pão, vá até o perfil dela no Facebook Sandra Pereira



Embalagens

Hoje fui à uma lojinha de Um Real e vi uma infinidade de produtos voltados para o lanche escolar das crianças. Mas não se anime porque todos eles tem glúten.
Nesta loja, duas coisas me chamou a atenção: primeiro é o fato de ter um mercado tão  proeminente no quesito lanche escolar, e segundo é a quantidade de mães que compram tais produtos para os seus filhos. Na loja, duas mulheres comentavam entre sí: "Como tudo aqui custa um real, eu compro 30 bolinhos e cada dia meu filho leva de um para a escola." A outra dizia: "Eu acho superprático porque já vem em embalagem individual e como tem temas os meus filhos adoram! Eles só comem isso de lanche todos os dias".
Fiquei pensando: "Essa deve ser uma daquelas mães que não tem tempo de descascar um legume e mandar palitinhos de cenoura para o seu filho comer na escola."
É minha gente, é muito mais fácil dizer: "o meu filho só come isso. Ele não aceita outra coisa na lancheira".
Meu ponto de vista: filhos comem aquilo que os pais comem. É uma questão de hábito e de educação alimentar. Fico pensando se uma família assim tivesse um filho celíaco. Ah, então ele não vai comer nada sem glúten porque ele só come e só gosta de alimento com glúten. Difícil expressar a minha indignação. E com isso tudo o mercado de produtos industrializados agradece!

Bem, mas um outro ponto chamou a minha atenção: as embalagens!
Fico pensando porquê as empresas de produtos sem glúten não criam uma ,linha de produtos voltados para as crianças com embalagens chamativas. Os consumidores compram um produto através da embalagem, portanto é importante investir nisto também.
Então fica a dica: embalagens com temas infantis são capazes de atrair um grande público, com a diferença que se esses produtos forem sem glúten e sem leite, saberemos na hora da compra que não só a embalagem valerá a pena, mas que consumir um produto de qualidade com uma bela embalagem nos fará toda a diferença!

As fotos abaixo são de produtos que CONTÉM GLÚTEN existentes no mercado brasileiro e voltados para o público infantil. As fotos foram extraídas do site do fabricante: www.santaedwiges.com.br/